quinta-feira, 28 de abril de 2011

Oficina de rapé

Será no dia 14/05(sábado), a oficina de rapé.  Terá inicio pela  manhã e será ministrada pelo Julio César, do Céu do Patriarca São José(Florianpolis), onde serão trazidas as tradições do índios Kaxinauá.
 

O Povo Verdadeiro – Huni Kui 


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A partir de 2007, a nação dos povos Kaxinawa (nome referido pelos brancos = homens morcego) começa a relação com a aliança das medicinas, em Florianópolis, Santa Catarina. Por intermédio do Rodrigo e Mariana, irmãos do RJ, tivemos conhecimento da saga deste povo, que contam com apena 6.000 indivíduos, na região do Acre e Peru. Desde então, realizam suas oficinas, cerimônias e relações de desenvolvimento comunitário com a ACEPSJ, anualmente.

Esse povo alegre, pacífico, criativo nas artes e conhecedor das medicinas da floresta, foi dizimado pelos brancos (Juruá), nas famosas correrias, que matavam indiscriminadamente, mulheres, velhos e crianças.
Decorrente das dispersões instalaram-se nas cabeceiras de vários rios da região brasileira e peruana, como o Jordão, Envira, Juruá, Tarauacá e rio Curanja.
O fato de o Mestre Irineu ter conhecido a medicina que chamou de DAIME no interior da floresta amazõnica, denota que o velho conheceu das tradições dos povos nativos, indios e caboclos. É curioso constatar que as tribos que estão vindo até nós, são da região do Rio de Jordão, e quem conhece a história e ama este povo não pode mais deixar de observar no hino “...o começo da história vem do rio de Jordão...” sem fazer suas reflexões. 
 
A Oficina de Rapé é mais que a confecção da medicina e conhecimento técnico de como fazer. Pretende divulgar e guardar a cultura do povo HUNI KUI.
Histórias de como surgiu a beberagem na matéria, como chegou ao homem, vindo do espiritual, revelam uma riqueza e sabedoria que muito encanta e desmistifica, ajudando no resgate do respeito aos povos primitivos, verdadeiros detentores dos saberes espirituais.

A Oficina conta com histórias; cantos, curiosidades sobre a cultura e a produção artesanal, confecção dos Tepis ( canudos para sopro do Rapé) e organização do grupo de Guardiões da Cultura Huni Kui.
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                                          Oswaldo e Julio César
Júlio César da Silva
Xamutum




Maiores informações: (51) 9903 9357 Wellington
Email: wellipxt@gmail.com

Concentração 30/04/2011

Neste sábado estaremos cantando o hinário "A Mensagem", da Madrinha Cristina, pois não iremos realizar o trabalho do dia das mães.



Madrinha Cristina Raulino da Silva

Nascida no dia 9 de janeiro de 1938 em Rio Branco-Acre, Madrinha Cristina foi em vida-e continuará sendo em espírito - um símbolo de amor, fé e alegria, nos inspirando no cumprimento de nossa missão.
Casada com Manuel Gregório, irmão da Madrinha Rita, ela foi também uma das que primeiro deram testemunho da missão espiritual do Padrinho Sebastião. Desde o início da década de 60, começou a trabalhar com ele como médium, ainda no tempo em que Sebastião Mota realizava trabalhos de mesa e atendimentos espíritas para um numero cada vez maior de familiares e colonos da localidade da Colônia Cinco Mil, onde mais tarde foi levantada a primeira igreja.
Quando Sebastião Mota entrou em contato com o Santo Daime através do Mestre Raimundo Irineu Serra, Madrinha Cristina foi uma das que primeiro aderiram. Desde então a ela se constituiu em um dos seus pontos de apoio mais importantes, exemplo de firmeza e dedicação na doutrina.Acompanhou-o desde os primórdios da comunidade na Colônia Cinco Mil, na autêntica saga do Rio do Ouro e depois na fundação e no desenvolvimento da comunidade do Céu do Mapiá.
Nesta época, o povo de Sebastião Mota viajava a pé quase cinco horas desde a Estrada de Porto Acre até o Alto Santo para realizar os trabalhos de concentração. Depois da passagem do Mestre Irineu, Sebastião Mota iniciou a formação de sua própria igreja e passou a colher um povo que nunca mais parou de crescer.
Os vínculos entre as duas famílias se estreitaram ainda mais quando sua filha mais velha, Silvia desposou Alfredo Gregório, filho do Padrinho Sebastião, que hoje, como o Padrinho Alfredo é um dos principais herdeiros da missão espiritual do pai.
Ela foi a primeira Madrinha a visitar as novas igrejas que no início da década de 80 se formavam no sudeste do pais (Rio de Janeiro e Mauá). Acolheu a todos como filhos e teve um importante papel na formação dos novos pontos, orientando e estimulando o estudo da doutrina. Sua alegria e jovialidade a fez conquistar dezenas de afilhados.
Com a passagem do Padrinho Sebastião no início da década de 90, a Madrinha Cristina se tornou um dos principais esteios do Pad Alfredo, a quem coube continuar a missão da expansão da doutrina.
Dona de um belo Hinário chamado A Mensagem, repleto de sabedoria, Madrinha Cristina compõe o Panteão das Madrinhas da nossa Igreja, ao lado das Madrinhas Rita ( viúva do Padrinho Sebastião) e Júlia (irmã da Madrinha Rita) e da também falecida Madrinha Tetê, a outra irmã da Madrinha Rita a quem Cristina foi se juntar.
Dentro desta constelação de madrinhas, a Madrinha Rita com a sua bondade e simplicidade exala compaixão e misericórdia; A Madrinha Júlia é a guerreira tenaz que, apesar da idade avançada, é imbatível na energia e vitalidade com que se dedica aos trabalhos espirituais. E a Madrinha Cristina? Seguramente entre as demais madrinhas ela ocupava o lugar da mais preparada intelectual e doutrinariamente falando. Gostava de tomar Daime de madrugada para se curar e também para “viajar”pelo astral. Sempre voltava com muitas histórias e confirmações.
Esta mulher de fibra sofreu muito durante os últimos anos de sua vida, por causa de um enfisema que reduziu seu pulmão à um 1 cm de vida e de alento. Mas mesmo assim, respirando como um passarinho, ela suportou sua sina com resignação e dignidade, lutando por sua cura. A partir do ponto que ia conseguindo esta cura espiritualmente,foi entregando pouco `a pouco o seu espírito para Deus.
Mesmo em seus momentos de agonia, sempre tinha uma palavra doce de esperança para todos.Quando voltava o fôlego e com ele a alegria de viver,gostava de conversar e lembrar as diversas passagens e histórias do seu querido Padrinho Sebastião.
No dia 26 de janeiro de 2005 expirou na sua casa, cercada pelos seus entes queridos. Seu último murmúrio audível, escutado por todos que lhe acudiam foi “Meu Mestre!”
Depois de um velório de 36 horas ininterruptas de hinos e orações, teve seu corpo sepultado no terreiro de entrada da nossa Igreja Matriz do Céu do Mapiá para nos lembrarmos todo dia da presença que ela vai continuar desfrutando em nossos corações.
Que a Virgem Mãe receba esta bela flor em seu jardim!

Vila Céu do Mapiá, 27 de janeiro de 2005,
Alex Polari de Alverga
Pela Igreja do Culto Eclético



* Fonte: www.santodaime.org

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Final de semana 16 e 17de Abril

 
Nesse Sábado, 3o do mês, será realizado o trabalho de Mutirão da comunidade.

No Domingo,  acontecerá o terceiro módulo do projeto Arte e Saúde Ambiental em que serão construídos objetos artísticos a partir de lixo seco. A atividade inicia às 9 horas da manhã. 


Todos estão convidados!


*fotografia de espiral de sementes de Jagube, 2010. Créditos R.J.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Calendário - Abril de 2011

15/abr (6ª feira) - Concentração, 20h. Farda Azul.

16/abr (sábado) - Mutirão, 06h.       

21/abr (5ª feira) - Hinário Paixão de Cristo - Germano Guilherme, Antônio Gomes, João Pereira e Maria Damião, 20h. Farda Azul.

22/abr (6ª feira) - Abertura Novena da Misericórdia, 15h.   

30/abr (sábado) - Concentração, 20h. Farda Azul.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Final de semana 09 e 10 de Abril


No próximo final de semana segue nossa agenda de trabalhos e eventos.

Sábado, dia 09, realizaremos um trabalho de Cura especial em que serão cantados os hinários "O Convite" da Md. Júlia e "Lua Branca" da Md. Rita. Trabalho com contribuição que será destinada às obras da Igreja. Farda Azul, 20horas.

E no Domingo, às 10 horas da manhã, daremos continuidade ao projeto "Arte e Saúde Ambiental". O foco do encontro será a reflexão sobre consumismo na sociedade e na comunidade; serão exibidos dois documentários para inspirar um debate: " A História das Coisas" e o clássico "Ilha das Flores" de Jorge Furtado.

São todos muito bem vindos, e a presença de cada um é única!

* fotografia obtida durante a trilha percorrida no primeiro enconto do projeto. Do alto de um mirante, observamos nossa comunidade de um novo ponto de vista enquanto nosso guia Elias discorre sobre a  região . Créditos Rafael Johann.